Skip to content Skip to sidebar Skip to footer

Fish exports grow in Brazil, but sector fears impact of US tariffs

O primeiro semestre de 2025 foi positivo para a piscicultura brasileira no comércio exterior. Segundo levantamento da Embrapa Pesca e Aquicultura, em parceria com a Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), o país registrou um aumento de 52% no faturamento e de 49% no volume de peixes exportados, em comparação com o mesmo período de 2024. Ao todo, foram exportadas mais de oito mil toneladas de pescado, que geraram uma receita de US$ 35,9 milhões.

O mês de março liderou o desempenho semestral, com embarques superiores a 1.600 toneladas e faturamento acima de US$ 7,8 milhões. A tilápia manteve sua posição como carro-chefe da piscicultura nacional, respondendo por 95% das exportações no segundo trimestre do ano. Em seguida, aparece o tambaqui, com 2%, mantendo o posto de principal espécie nativa exportada pelo Brasil. Ambas também lideram a produção aquícola do país.

Photo: Shutterstock

Os Estados Unidos seguem como principal destino do peixe brasileiro, tendo comprado o equivalente a US$ 15,6 milhões no segundo trimestre, o que representa 90% das exportações do setor. O Canadá aparece em segundo lugar, com US$ 438 mil (3% do total).

A forte dependência do mercado norte-americano, no entanto, acende um sinal de alerta diante da ameaça de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. “Caso esse aumento de taxação norte-americana se confirme, o segmento exportador da piscicultura brasileira deverá sentir fortemente os efeitos”, avalia o pesquisador da Embrapa, Manoel Pedroza.

Segundo ele, será necessário buscar novos mercados internacionais e ampliar o consumo doméstico para reduzir os impactos. “Mas essa será uma tarefa árdua, já que o mercado dos EUA absorve a maior parte da produção e as exportações brasileiras para a Europa estão suspensas desde 2017”, pondera.

Diversificação de produtos

Entre os destaques do segundo trimestre está o crescimento das exportações de filés congelados, que aumentaram 126% em peso em relação ao trimestre anterior. O dado é visto como um sinal de diversificação da pauta exportadora, tradicionalmente concentrada em filés frescos. “O Brasil começa a competir no grande mercado de pescados congelados nos Estados Unidos”, observa Pedroza.

Outro ponto relevante foi a ausência de importações de tilápia no período, mesmo com a possibilidade de entrada do produto vindo do Vietnã. Para o pesquisador, o dado reforça a competitividade do peixe brasileiro no mercado interno.

THE Bela Cereais works with the best grains on the market and also keeps you up to date with the latest news and analyses on agribusiness.
Don't forget to follow our social networks.

Access News Source