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Even with falling costs, export blockades maintain pressure on chicken prices

A avicultura brasileira enfrenta um cenário de pressão no curto prazo, mesmo com uma estrutura de custos mais favorável. Segundo análise da Consultoria Agro do Itaú BBA, os preços do frango no mercado interno devem seguir em queda durante o mês de junho, reflexo do impacto prolongado dos bloqueios impostos por diversos países às exportações brasileiras após a detecção de um caso de Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em matrizeiro comercial no Rio Grande do Sul, em 16 de maio.

Photo: Disclosure/OPR Archive

Apesar do estado gaúcho informar oficialmente o status de livre da doença após o fim do vazio sanitário em 18 de junho, essa reclassificação não significa o retorno imediato das exportações. A decisão final depende dos importadores, o que torna o processo incerto e variável entre os parceiros comerciais. A China, por exemplo, impôs um embargo de 60 dias a partir da notificação, medida que se estende até meados de julho.

Além da China, países como União Europeia, Coreia do Sul e Canadá mantêm o bloqueio a todo o território brasileiro. Outros, como México, Japão, Emirados Árabes e Arábia Saudita, limitaram a restrição apenas ao Rio Grande do Sul. Ainda assim, o volume exportado em junho deve continuar fortemente impactado, ampliando a pressão sobre o mercado doméstico.

No mercado interno, a dificuldade de remanejar os estoques acumulados e o alto custo logístico continuam pressionando os preços. Apesar de já estarem bastante competitivos em relação à carne bovina e à suína, o aumento da oferta interna sem correspondente absorção pela demanda eleva o risco de novas quedas nas cotações nas próximas semanas.

Por outro lado, o setor encontra algum alívio nos custos de produção. A consolidação das boas expectativas para a safra de milho e o recuo expressivo nos preços do farelo de soja ajudaram a reduzir as despesas dos produtores, melhorando as margens operacionais em um momento delicado para a demanda externa.

Ainda que os fundamentos de custo tragam viés positivo, a capacidade de recuperação dos preços dependerá da retomada gradativa dos mercados internacionais. Até lá, o setor deverá seguir monitorando de perto os alojamentos e controlando a produção, a fim de evitar um descompasso ainda maior entre oferta e demanda.

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