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Record US harvest puts pressure on Brazilian corn exports

O bom desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos indica que o país caminha para colher uma safra cheia, estimada em cerca de 400 milhões de toneladas de milho, segundo relatório do Itaú BBA Agro. O cenário reforça a competitividade americana no mercado internacional e amplia as dificuldades para os embarques brasileiros, que seguem em ritmo lento em meio a incertezas comerciais e à volatilidade cambial.

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) divulgará no próximo dia 12 uma nova atualização das projeções de safra, com possibilidade de revisão para cima na produtividade. Além disso, o governo americano anunciou novos acordos comerciais com Japão e União Europeia, que podem se converter em maior demanda externa, ajudando a absorver parte da oferta recorde. Ainda assim, a expectativa é de forte pressão sobre os preços na Bolsa de Chicago (CBOT).

No mercado internacional, o Brasil enfrenta desafios adicionais: além da safra robusta dos EUA, a Argentina reduziu as retenciones (impostos sobre exportação) de 12% para 9,3%, e a Ucrânia também projeta uma boa colheita. Até o momento, o lineup de navios de milho para agosto soma 4 milhões de toneladas, e no acumulado do ano já são 11 milhões de toneladas comprometidas. Para alcançar a meta de 42 milhões de toneladas no ciclo comercial 2025/26 (fevereiro a janeiro), será necessário acelerar o ritmo dos embarques nos próximos meses.

No campo, a comercialização segue travada. O produtor brasileiro adota uma estratégia de vendas mais cadenciada, o que resulta em silos e armazéns cheios, além de grãos estocados a céu aberto em estados como Mato Grosso. A safra é volumosa, mas ainda resta muito milho para ser negociado. Essa condição, somada à entrada da produção americana no mercado, tende a exercer pressão adicional sobre as cotações, reforçando a necessidade de gestão de risco por parte do produtor.

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