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Master of soybean seeds in the Cerrado

O Cerrado brasileiro passou por uma transformação nas últimas décadas deixando de ser uma região de pecuária extensiva e de agricultura de subsistência para se firmar como um cinturão tropical agrícola que responde por 60% da produção brasileira de grãos, açúcar, etanol e carne bovina. O engenheiro agrônomo Sebastião Pedro da Silva Neto acompanhou grande parte dessa trajetória como produtor rural e como pesquisador da Embrapa Cerrados, onde ingressou, em 2008, até alcançar a chefia geral e a Secretaria de Inovação e Negócios da instituição. Mestre em Genética e Melhoramento da Plantas e com PhD em Biotecnologia Agrícola, ele entende que um dos principais desafios do agronegócio é melhorar a qualidade do solo. “É a forma mais eficiente de aumentar a sustentabilidade”, assegura.

Photo: Shutterstock

Dividindo-se entre o trabalho na Embrapa e a produção de grãos em Ipameri, Goiás, ele adotou a agricultura de precisão e utiliza milheto e brachiaria ruziziensis para cobertura de solo no inverno a fim de tornar a produção agropecuária mais sustentável. Como melhorista genético desde 1992, Sebastião Pedro trabalhou no desenvolvimento de soluções para aumentar a fixação de nitrogênio e fósforo, e no uso de biofertilizantes e biodefensivos nas plantas.

Catalão

Com a chegada da C.Vale a Catalão, interior de Goiás, no final de 2024, Sebastião Pedro vai passar a fornecer sementes de soja para a cooperativa. “Respondi ao convite da C.Vale visando colaborar com a agregação de valor e crescimento econômico e social da região”, explica. Combinando as experiências de produtor de sementes desde 2003 e de pesquisador, ele entende que o principal foco das empresas deve estar na manutenção da qualidade genética e fisiológica da soja. Para um país tão intensamente afetado por estiagens nos últimos cinco anos, ele revela que a Embrapa está atuando no desenvolvimento de cultivares mais tolerantes a períodos secos.

Sebastião Pedro cultiva 500 hectares próprios e outros 650 arrendados. São 1.150 hectares de soja na primeira safra e 500 de milho safrinha. Ele também explora sorgo para servir como alimento ao gado de corte e de leite. O rendimento médio da soja, nos últimos anos, tem variado entre 60 e 65 sacas por hectare.

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