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Record harvest puts pressure on corn and prices fall in Brazil

Julho consolidou o terceiro mês consecutivo de retração nos preços do milho, tanto no mercado internacional quanto no doméstico. O movimento reflete o cenário favorável à safra americana e a maior oferta do cereal no Brasil, que colhe uma segunda safra considerada recorde, de acordo com o Itaú BBA Agro.

Na Bolsa de Chicago (CBOT), as cotações recuaram 5,5% em julho, encerrando o mês a US$ 4,08 por bushel. No acumulado de 2025, a queda chega a 14%, com as perdas mais expressivas registradas nos últimos meses. O desempenho está diretamente ligado às condições climáticas positivas nos Estados Unidos, onde 73% das lavouras de milho estão classificadas como boas ou excelentes, melhor índice dos últimos cinco anos para o período. A expectativa é de uma produção próxima de 400 milhões de toneladas no país.

No Brasil, o avanço da colheita da segunda safra tem ampliado a oferta e pressionado ainda mais os preços internos. Em Sorriso (MT), a saca recuou 3% em julho, para R$ 41,90. Desde abril, quando atingiu o maior patamar do ano, o cereal acumula queda de 39% no estado.

O ritmo de colheita segue em linha com a média das últimas cinco safras, alcançando 75% da área total no país. Mato Grosso já finalizou praticamente todos os trabalhos (95%), seguido por Piauí (92%), Paraná (65%) e Goiás (60%). Alguns estados, como São Paulo e o próprio Goiás, ainda registram atraso em relação ao histórico.

Apesar da oferta elevada, a comercialização avança mais lentamente do que em anos anteriores. Até o início de agosto, 43% da safra 2024/25 havia sido comercializada, contra 50% no mesmo período da temporada passada, segundo levantamento da Safras & Mercado. O produtor, cauteloso diante da queda nas cotações, tem priorizado a venda da soja, que apresenta maior rentabilidade no momento.

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