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Exportações de frango avançam mesmo com embargos

Apesar de alguns bloqueios comerciais ainda vigentes devido ao surto de gripe aviária, as exportações brasileiras de frango registraram em julho fluxo superior ao do mês anterior, mostrando sinais de recuperação. O país embarcou 345 mil toneladas de carne de frango in natura, volume 18% maior que o de junho, embora 22% abaixo do mesmo período de 2024. O preço médio de exportação apresentou leve retração de 0,5%, mantendo-se relativamente estável desde abril, quando os primeiros embargos começaram a impactar o setor.

Foto: Jonathan Campos

Alguns mercados-chave, como China e União Europeia, permanecem fechados, mas o movimento de julho indica que a indústria começa a contornar parcialmente os bloqueios. Segundo dados preliminares do Serviço de Inspeção Federal (SIF), os abates nos meses de maio e junho mostraram crescimento em relação ao ano anterior, acompanhado por aumento nos alojamentos de pintos. O excedente de produção foi absorvido pelo mercado interno, moderando, porém sem comprometer, as margens da atividade.

No âmbito doméstico, o preço do frango inteiro congelado em São Paulo registrou queda de 2,1% em julho frente a junho, bem menos intensa que os 13% observados em junho, aproximando-se da curva de preços de 2024. A partir de agosto, os preços começaram a mostrar reação, tendência semelhante à registrada em carcaças bovinas e suínas.

A boa notícia para os avicultores vem dos custos de produção, que recuaram 3,8% em julho, puxados pela baixa nos preços do milho e do farelo de soja. Com a redução do preço médio do frango abatido em apenas 2%, o spread da atividade teve leve evolução, mantendo-se alinhado à média histórica após um início de ano considerado robusto.

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