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Condições climáticas favoráveis e avanços tecnológicos contribuíram para safra recorde de soja

A colheita da safra de soja 2024/25 no Brasil está na sua reta final e é a maior produção já registrada da oleaginosa na história do país. A estimativa para a safra 2024/25 é de 168,34 milhões de toneladas, 14% superior à da safra 2023/24 e 8,1% superior ao recorde anterior da safra 2022/23. Segundo o 8º Boletim da Safra de Grãos, divulgado na quinta-feira (15) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), 97,7% da área semeada foi colhida.

Segundo o relatório, houve um aumento de 10,5% na produtividade se comparado com o período anterior, chegando a 3.536 kg/ha. A área de plantio teve um crescimento de 3,2%, chegando a 47.612,7 mil ha.

Safra soja 2020. Fotos:Jaelson Lucas / AEN

Para o agrônomo Fernando Bonafé Sei a boa safra de soja 2024/25 foi favorecida por uma combinação de fatores, como boas condições climáticas, avanços tecnológicos, práticas de manejo adequadas e uma área plantada recorde. “Mesmo com algumas condições climáticas adversas, como falta de chuva e altas temperaturas em algumas regiões, as chuvas regulares e distribuídas, intercaladas com períodos de sol, criaram um ambiente ideal para o desenvolvimento da soja em diversas regiões do país. Em Mato Grosso e em Goiás, por exemplo, foram registrados grandes acumulados de chuva em novembro, favorecendo o plantio e o desenvolvimento inicial das culturas”, detalhou.

Além de boas práticas de manejo, os avanços tecnológicos também tiveram uma contribuição relevante. “A adoção de tecnologias inovadoras, como biossoluções, novas variedades de soja e equipamentos mais eficientes, contribuíram para aumentar a produtividade e a qualidade dos grãos”, afirmou.

Fernando explica que hoje a utilização de inoculantes podem contribuir na formação de plantas mais resistentes e com maior produtividade, pois são uma importante ferramenta para a nutrição por meio da Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN). “Estudos da Embrapa indicam que a produtividade agrícola pode aumentar em média 8% com a inoculação de bactérias fixadoras de nitrogênio, quando comparada à ausência dessa prática. Além disso, o uso dessas biossoluções contribui para a redução da necessidade de fertilizantes nitrogenados”, salientou, afirmando que o monitoramento constante e a aplicação no momento correto de defensivos também são fundamentais para manter a sanidade das lavouras e evitar perdas significativas devido a pragas e doenças.

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