PT_BR 
EN 
Após subirem em abril, na primeira quinzena de maio os preços do milho em Chicago voltaram a ceder, com o bom avanço do plantio nos Estados Unidos. No mercado interno, após a forte alta de março, maio caminha para a segunda queda mensal consecutiva dos preços, com o bom panorama de desenvolvimento da 2ªsafra.
Após a forte queda em março, abril marcou a recuperação do preço externo do milho, com alta de 4,6% em Chicago, para US$ 4,75/bushel. Apesar do imbróglio tarifário, o milho americano permaneceu como o mais competitivo domundo, o que seguiu atraindo a demanda externa. Já na primeira quinzena de maio, os preços devolveram toda a alta, com queda de 5,5%, para US$ 4,49/bushel. O mês de maio seguiu com boas condições climáticas no cinturão de grãos americano, permitindo o rápido avanço do plantio da safra. Com o clima favorável e o plantio acelerado, a expectativa é de uma grande safra do cereal nos Estados Unidos.
Foto: Guilherme Viana
No Brasil, a despeito da alta em Chicago, os preços em abril apresentaram queda de 6% em Campinas, para R$ 83,59/saca. As cotações começaram a ceder diante da sinalização de boa produção para a segunda safra. Ao contrário do que os mapas de precipitação projetavam, as chuvas em abril aconteceram em bons volumes na maior parte das áreas produtoras de milho. Na primeira metade de maio, os preços seguiram em queda, com a expectativa de grande colheita da segunda safra. A desvalorização nos primeiros quinze dias do mês foi de 7,6% na mesma praça, para R$ 77,20/saca.
Cerca de 90% das lavouras de 2ª safra estão na fase reprodutiva (florescimento e enchimento de grãos), segundo a Conab, sendo que mais de 80% das lavouras do Brasil estão em condições entre boas e excelentes. O risco passa a ser o frio, com a entrada de massas de ar polar mais frequentes a partir de agora e o risco de geadas no Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
