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Bloqueio no Estreito de Ormuz pode afetar exportações brasileiras

Enquanto o Conselho de Segurança Nacional iraniano não bate o martelo sobre o fechamento do Estreito de Ormuz, os riscos e impactos dessa decisão sobre a segurança jurídica e à economia brasileiros já estão sendo discutidos. Desde que o Parlamento do Irã aprovou no domingo (22), uma resolução autorizando o bloqueio da região, especialistas têm mapeado o que, na prática, pode acontecer com o Brasil.

Foto: Tânia Rêgo

O advogado especialista em contratos internacionais de agronegócio,  Frederico Favacho, entende que é preciso atenção especial, principalmente nas exportações de carne. “O Brasil tem exportações significativas para países do Oriente Médio, como Arábia Saudita e Emirados Árabes, que podem ser afetadas pela instabilidade no Estreito de Ormuz, rota estratégica para o transporte de petróleo e gás natural liquefeito”, afirma.

No setor de Óleo e Gás, o fato de a rota marítima ser responsável por 20% do transporte global do petróleo, leva à avaliação de que a Ásia será a principal prejudicada, mas com respingos locais. “Apesar de não ser um grande exportador de petróleo bruto diretamente através do Estreito, o Brasil pode sofrer impactos indiretos devido à volatilidade do mercado e possíveis interrupções no fornecimento de outras commodities”, explica Favacho.

O Estreito de Ormuz liga o Golfo Pérsico ao mar de Omã e, dali, ao oceano Índico. Por esta via, transitam diariamente cerca de 17 milhões de barris de petróleo, além de gás natural liquefeito do Catar. A região também é caminho para exportação de mercadorias, mas, no contexto econômico, o termo se refere mais especificamente a produtos básicos ou matérias-primas, como café, soja, petróleo, minério de ferro, entre outras.

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