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Chuvas irregulares impactam lavouras no Brasil

O mês de julho trouxe cenários distintos para a agricultura do Brasil e dos Estados Unidos. Enquanto o território brasileiro foi marcado por chuvas irregulares que alternaram benefícios e desafios para diferentes culturas, nos EUA o clima seguiu amplamente favorável, impulsionando expectativas de colheitas recordes.

No Brasil, o Sul recebeu volumes expressivos de precipitação, garantindo boa umidade para o avanço dos cultivos de inverno. A condição, no entanto, atrasou a semeadura do trigo em algumas áreas e a colheita do feijão de segunda safra. Já nas demais regiões, o tempo seco favoreceu a maturação e a colheita do milho de segunda safra, sobretudo no Centro-Oeste e no Sudeste.

Fotos: Rafael Althoff

Apesar disso, houve perdas localizadas. A restrição hídrica no sudoeste de Mato Grosso do Sul e na região central de São Paulo afetou lavouras de trigo em fase reprodutiva. No Rio Grande do Sul, as geadas de julho não comprometeram o cereal, ainda em estágios iniciais. No Paraná, por outro lado, lavouras mais adiantadas podem ter sido impactadas nas regiões oeste e norte. O algodão também enfrentou entraves: o frio e as chuvas atrasaram a colheita e levantaram preocupações quanto à qualidade da pluma em áreas como Maranhão e Bahia.

Nos Estados Unidos, o cenário foi mais positivo. O milho apresentou desenvolvimento excepcional, com projeções indicando a maior safra da história americana. A menor frequência de chuvas foi compensada por maior luminosidade, fator que favoreceu a polinização e sustentou expectativas de alta produtividade. A soja segue trajetória semelhante, com lavouras bem estabelecidas e projeções acima da média histórica. Já o algodão, mesmo após episódios de chuvas intensas no início de julho, mantém perspectivas favoráveis para a temporada.

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