As exportações brasileiras de carne suína in natura e processada registraram queda de julho para agosto, mas ainda permanecem acima dos níveis observados no mesmo período de 2024. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), foram embarcadas 120 mil toneladas em agosto, redução de 4,2% em relação a julho, mas crescimento de 2,6% frente a agosto de 2024.
De acordo com o Boletim de Suínos do Cepea, o recuo mensal foi influenciado pelo menor número de dias úteis em agosto (21 dias) em comparação com julho (23 dias). No entanto, a média diária de exportações alcançou 5,1 mil toneladas, alta de 4,3% em relação ao mês anterior e de 6,3% no acumulado anual.
A receita obtida com os embarques caiu 8% em comparação a julho, para R$ 1,597 bilhão, pressionada pelo menor volume e pela valorização do real frente ao dólar. Em comparação a agosto de 2024, a receita apresentou aumento de 4,7%. O preço médio da carne suína no mercado internacional foi de US$ 1.753,1 por tonelada, o menor desde fevereiro de 2024.
O continente asiático manteve-se como principal destino da carne suína brasileira. As Filipinas lideraram os embarques, com 33,4 mil toneladas. Pela primeira vez na série histórica, o Chile se tornou o segundo maior comprador, com 13,3 mil toneladas. China e Japão completam o ranking, com 10,3 mil e 8,5 mil toneladas, respectivamente.