Os impactos das tarifas impostas pelos Estados Unidos começam a mostrar mudanças no ritmo das exportações brasileiras. No dia 13 de novembro, entrou em vigor a isenção para a alguns produtos agrícolas enviados ao mercado americano. A liberação vale para carne bovina, café, suco de laranja e frutas como manga, açaí, castanhas, banana e mamão. Já itens como sebo bovino, uva, café solúvel, pescados e mel permanecem tarifados.
Mesmo recente, a medida já reflete nos números. As exportações totais do Brasil para os EUA voltaram a crescer após meses de queda, atingindo US$ 2,66 bilhões, um avanço de 19% em relação a outubro. Ainda assim, o resultado segue 28% abaixo do registrado em novembro do ano passado.
No agronegócio, porém, o movimento ainda é tímido. As vendas do setor somaram US$ 643 milhões, queda de 57% na comparação anual e retração de 7,7% frente ao mês anterior. A expectativa é de que, com a retirada das tarifas para grande parte dos produtos, o fluxo de embarques volte a ganhar ritmo nas próximas semanas, especialmente pela importância do mercado americano para diversas cadeias do agro.
