Com a elevação das temperaturas, os avicultores de postura lidam com um desafio recorrente: o impacto do estresse calórico sobre a produção e a qualidade dos ovos. Durante o verão, as aves sofrem com a alta temperatura corporal, resultando na redução do consumo alimentar, desidratação, queda na postura e deterioração da qualidade da casca do ovo. Essa situação exige medidas nutricionais estratégicas para amenizar os efeitos do calor extremo.
Dentre as soluções disponíveis, a inclusão de minerais quelatados na dieta das poedeiras tem se mostrado uma estratégia eficaz para aumentar a resistência ao estresse térmico e otimizar a absorção de nutrientes essenciais. “Os minerais quelatados melhoram a biodisponibilidade e a eficiência nutricional, contribuindo diretamente para a qualidade da casca, fortalecimento ósseo e resistência ao calor”, destaca Jane Cristina Gonçalves, Zootecnista e Dra. em Nutrição Animal e gerente técnica da VLN Feed.
Estudos demonstram que a suplementação com zinco, cobre, manganês e cálcio em formas quelatadas pode reduzir a incidência de ovos quebrados, otimizar a produção e reforçar a imunidade das aves, tornando-as mais adaptáveis às variações climáticas. Além disso, essas soluções nutricionais ajudam na regulação do metabolismo, minimizando os efeitos negativos da alta temperatura e garantindo maior bem-estar animal.
A adoção dessas estratégias reforça o compromisso do setor com a inovação e a sustentabilidade, promovendo maior eficiência produtiva mesmo em condições climáticas desafiadoras. Para os avicultores, investir na nutrição adequada das poedeiras significa não apenas mitigar perdas, mas também garantir um fornecimento estável de ovos de alta qualidade ao mercado, independentemente da estação do ano.