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Milho recua diante de clima chuvoso e frio, mas safra 2024/25 segue promissora

Os preços do milho registraram queda tanto no mercado internacional quanto no interno durante o mês de maio, reflexo do andamento das safras e das condições climáticas nas principais regiões produtoras. O boletim Agro Mensal de junho da Consultoria Agro do Itaú BBA destaca que, apesar do bom ritmo de plantio nos Estados Unidos e das condições climáticas favoráveis para as lavouras, o preço do cereal caiu 5,2% em Chicago, encerrando o mês a US$ 4,50 por bushel. Na primeira quinzena de junho, a tendência de queda persistiu, com o milho cotado a US$ 4,40 por bushel.

Fotos: Divulgação/Freepik

O clima no cinturão de grãos norte-americano tem sido predominantemente positivo, embora tenha havido alguns episódios pontuais de excesso de umidade. Com isso, o mercado volta as atenções para julho, período crítico do ciclo agrícola, marcado pela polinização e enchimento dos grãos, quando possíveis adversidades climáticas podem impactar a produção.

No Brasil, o cenário é de forte desvalorização dos preços domésticos. Em Sorriso, município referência para o mercado, o preço da saca de milho caiu quase 25% em maio, para R$ 51,70, e recuou mais 15,3% na primeira metade de junho, fechando a R$ 43,80. O início da colheita da segunda safra, acompanhado por um clima frio e chuvas acima da média — especialmente no Paraná — tem retardado o avanço dos trabalhos, que ainda estão atrasados em relação ao ano anterior e à média histórica.

Mesmo com o atraso, as condições climáticas favoráveis reforçam a expectativa de uma safra volumosa, estimada em cerca de 105 milhões de toneladas, volume 15% superior ao da temporada passada. O cenário pressiona as cotações para baixo, refletindo o aumento da oferta.

Além disso, a movimentação nos fretes já demonstra reação positiva, impulsionada pela perspectiva de grande volume de milho disponível para o escoamento. Os trabalhos de colheita devem ganhar ritmo a partir de julho nas principais regiões produtoras do país.

A combinação entre queda dos preços, expectativa de safra recorde e avanço gradual da colheita desenha um quadro dinâmico para o mercado do milho, que continuará atento aos desdobramentos climáticos e logísticos nos próximos meses.

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