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Instituto Soja Livre empossa nova diretoria com desafio de fortalecer cadeia não-OGM

Em um momento estratégico para a cadeia da soja não-transgênica no Brasil, o Instituto Soja Livre (ISL) dará posse à nova diretoria para o biênio 2025/2027 nesta sexta-feira (1º), às 07h30, em Cuiabá (MT). O evento marca o início de uma gestão que assume a missão de fortalecer e expandir um segmento que, embora represente apenas 1,2% da área total plantada com soja no país, tem grande relevância para mercados exigentes, como o europeu.

Atualmente, a soja convencional ocupa 542,9 mil hectares no Brasil, número que pode cair ainda mais diante da projeção de uma safra 30% menor. Apesar disso, o estado de Mato Grosso, tradicionalmente líder na produção de soja transgênica, também lidera a produção da soja livre de transgênicos, com 273,6 mil hectares em 2024/25. Juntos, Paraná, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e o próprio Mato Grosso respondem por mais de 90% da produção convencional nacional.

Foto: Shutterstock

À frente da nova diretoria está Luiz Fiorese, que aponta como prioridade o fortalecimento da organização da cadeia produtiva. “É um grande desafio organizar a cadeia da soja não-transgênica no Brasil, desde o produtor até a indústria e os consumidores da Europa, que é o principal destino do nosso produto”, afirma, enfatizando que é essencial aproximar o produtor desse mercado e oferecer segurança para fomentar a produção.

Entre os principais gargalos, está a ausência de contratos de longo prazo, que gerem estabilidade e confiança para o produtor investir no cultivo da soja convencional. Segundo Fiorese, garantir esse tipo de acordo com as indústrias compradoras europeias é determinante para ampliar a adesão dos agricultores e reduzir os riscos envolvidos.

Além de Fiorese, a nova diretoria do ISL será composta pelo vice-presidente Evandro Gianezini, pelo diretor administrativo Elton Hamer, pelo diretor técnico Sebastião Pedro, pelo diretor financeiro Marcelo Calzerani e pelo diretor de Relações Internacionais Guilherme Thomazi. O Conselho Fiscal será formado por César Borges, Diogo Balistieri, Rodrigo Brogin, Odilon Lemos, Francisco Soares e Marcos Borges.

Com a nova gestão, o Instituto Soja Livre reforça seu compromisso com a valorização da soja convencional, buscando garantir competitividade aos produtores brasileiros e consolidar o país como um fornecedor confiável para mercados que exigem rastreabilidade e ausência de transgenia.

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