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Famato reforça acompanhamento técnico sobre o Zoneamento Socioeconômico de MT e alerta para impactos ao setor produtivo

A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) sediou, na manhã desta terça-feira (21/10), mais uma reunião do Fórum Agro MT. O encontro reuniu representantes das principais entidades do setor produtivo rural para discutir os avanços e as preocupações em torno da revisão do Zoneamento Socioeconômico Ecológico de Mato Grosso (ZSEE-MT).

Participaram da reunião a Famato, a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), a Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), a Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), a Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Mato Grosso (OCB/MT), a Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) e a Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Colheitas Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir). Também estiveram presentes representantes da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), deputados estaduais e técnicos das entidades que compõem o Fórum. Pela Famato, participaram o presidente Vilmondes Tomain, os diretores Ronaldo Vinha (Relações Institucionais) e Robson Marques (Administrativo e Financeiro), além do superintendente Cleiton Gauer.

A pauta da manhã foi dedicada à análise do Zoneamento Socioeconômico Ecológico do Estado, conduzida pelo analista de Assuntos Fundiários da Famato, Dione Castro, que apresentou um panorama detalhado sobre os estudos técnicos em andamento e o acompanhamento feito pelas entidades do setor produtivo rural. Segundo ele, o ZSEE é um instrumento de planejamento e gestão territorial que orienta o uso e a ocupação do solo no estado, buscando conciliar o desenvolvimento social e econômico com a preservação ambiental. O zoneamento divide o território em zonas e subzonas, definindo potencialidades econômicas, restrições ambientais e diretrizes para o uso sustentável dos recursos naturais, servindo de base para políticas públicas, licenciamento ambiental, regularização fundiária e planejamento de longo prazo.

Dione explicou que a equipe técnica da Famato acompanha minuciosamente cada etapa do processo de revisão, que está sendo elaborado pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Entre as atividades em andamento estão a atualização das bases de dados socioeconômicos e ambientais, a revisão dos critérios de categorização das zonas e subzonas e a elaboração de mapas de recategorização em escala de 1:250.000.

Ele destacou que a análise é feita de forma técnica e criteriosa, com foco na coerência entre metodologia, indicadores e realidade territorial. “O que estamos fazendo é uma análise detalhada dos cadernos econômico, social e ambiental, buscando compatibilizar metodologias, atualizar indicadores e garantir que os dados reflitam a realidade do estado. Nosso objetivo é assegurar que o zoneamento seja um instrumento técnico e equilibrado, que permita o desenvolvimento sustentável e preserve a segurança jurídica dos produtores”, afirmou.

De acordo com o cronograma apresentado, a revisão do ZSEE deve ser concluída pela UFV antes das eleições estaduais de 2026. Nos meses de março e abril ocorrerão as assembleias regionalizadas e a consulta pública. A finalização das discussões e o encaminhamento do documento para aprovação estão previstos para o ano de 2026. Dione informou ainda que a Famato recebeu recentemente e encontra-se em análise a quarta versão do Caderno 4.3. As próximas etapas incluem oficinas de diretrizes com o grupo de trabalho e com o Poder Executivo, programadas para a última semana de janeiro e a primeira quinzena de dezembro.

O presidente da Famato, Vilmondes Tomain, reforçou que a Federação acompanha com responsabilidade e atenção todas as fases do processo. “A revisão do Zoneamento Socioeconômico é um tema que impacta diretamente o presente e o futuro do nosso estado. A Famato acompanha com rigor técnico e institucional cada etapa, buscando contribuir com informações consistentes e com a visão de quem vive e produz no campo. É fundamental que esse processo garanta equilíbrio entre o desenvolvimento econômico, social e a preservação ambiental, sem comprometer a segurança jurídica e a produtividade”, afirmou Tomain.

A Famato segue em diálogo permanente com as demais entidades do Fórum Agro MT, com o governo do estado e com a Assembleia Legislativa, reforçando a importância de que o zoneamento seja revisto de forma participativa, técnica e transparente. O objetivo é assegurar que o ZSEE se consolide como uma ferramenta eficaz de planejamento territorial e de promoção do desenvolvimento sustentável de Mato Grosso.

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