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O típico rally de Natal para os preços da soja se confirmou e os preços fecharam o pregão do dia 24 de dezembro com mais de 10 pontos de alta na Bolsa de Chicago. Os negócios serão retomados nesta sexta-feira, dia 26, e um dos principais pontos de atenção dos traders continua sendo o clima na América do Sul. Para o Brasil, as condições são monitoradas ainda mais de perto, uma vez que a colheita já começou em algumas regiões pontuais, principalmente no Mato Grosso.
O modelo GFS mostra que, nos próximos 10 dias, volumes moderados de chuvas são esperados o extremo oeste do Piauí, todo Tocantins, sul e leste de Mato Grosso, todo Goiás, maior parte de Minas Gerais, oeste de São Paulo, centro e centro-norte do Mato Grosso do Sul, maior parte do Paraná, centro de Santa Catarina e a faixa central e sul do Rio Grande do Sul.
Já para o norte do Rio Grande do Sul, são esperados fortes acumulados, bem como no oeste e leste de Santa Catarina, leste de São Paulo, sul de Minas Gerais, centro-norte e oeste do Mato Grosso e sul do Maranhão.
Os mapas abaixo mostram as previsões até 31 de dezembro e, na sequência, até 3 de janeiro, e ambos deixam evidente a distribuição – ao menos aguardada – da distribuição das chuvas.

Além das chuvas, as altas temperaturas também são monitoradas, com as lavouras em pleno desenvolvimento, precisando de condições mais adequadas para a garantia da produtividade. E desta quinta-feira, 25 de dezembro, até pelo menos este sábado, dia 27, as temperaturas deverão ficar bastante altas em todo o país, como mostram os mapas do CPTEC/Inpe.
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“Os players do mercado da soja buscam informações sobre o potencial produtivo da América do Sul, uma vez que as condições climáticas seguem favoráveis. Alguns analistas já especulam que, caso o
Brasil venha a colher mais de 180 milhões TM de soja, haverá competição direta com as vendas dos produtores americanos no final de 2026″, informa o Grupo Labhoro.
