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Exportações de carne batem recorde e recria pressiona custos no mercado bovino

O mercado de bovinos registrou comportamento misto em setembro. O boi gordo iniciou o mês em queda, atingindo R$302/@ em 24 de setembro, mas recuperou-se ligeiramente para R$308/@ em 10 de outubro, segundo o Indicador Cepea. A retração foi influenciada pela oferta elevada de animais de confinamento e pela demanda doméstica mais fraca. Frente à média de agosto, entretanto, houve leve alta de 0,3%.

No Mato Grosso, a escala de abates passou de 10 para quase 14 dias entre o final de agosto e setembro, com o percentual de fêmeas abatidas acima do registrado no ano passado. De janeiro a agosto, o total abatido no estado caiu 1%, com redução de 7% nos machos e aumento de 5% nas fêmeas.

Foto: Gisele Rosso

Apesar do cenário interno, as exportações de carne bovina seguiram firmes, atingindo recorde de 314,7 mil toneladas in natura, 25% acima de setembro de 2024, com pequena alta de 0,3% no preço médio em dólares, o maior valor nominal em 35 meses. A China elevou suas compras em 38,5%, enquanto os EUA registraram queda de 62%. México, Filipinas, Chile e Rússia também mantiveram bom ritmo de importações.

A valorização do boi em dólares (+1,8%) reduziu o spread da exportação de 13% para 11%, igualando setembro de 2024. No mercado de cria, o bezerro avançou 2,5% em setembro, apesar do cenário mais fraco do boi gordo.

Por outro lado, a relação de troca para recria/engorda piorou significativamente em relação a 2024: o boi subiu 20% e a cria 40% na comparação de setembro de 2025 com o mesmo mês do ano passado, indicando aumento nos custos de produção para os pecuaristas.

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